segunda-feira, 24 de junho de 2019

FAMÍLIA PANIAGO: DESBRAVADORA DOS SERTÕES DO BRASIL CENTRAL







Família Paniago: desbravadora dos sertões
do Brasil Central

DANIEL ALVES[1]

Laudemus viros gloriosos, et parentes nostros in generatione sua” é a primeira frase apresentada no capítulo 44 do Livro do Eclesiástico, escrito pelo mestre de sabedoria judeu Ben Sirá no século II a.C. Em tradução simplificada do latim, poderíamos assim entender: “Façamos o elogio dos homens ilustres, nossos antepassados através das gerações”. Creio que unido aos sentimentos do autor bíblico surge o primeiro encontro da Família Paniago, para reverenciar os antepassados e brindar a vida dos familiares presentes.
Sempre fui curioso e atento as histórias e estórias contadas em família, sobretudo, as relatadas por minha avó materna Benedita de Fátima Rezende (1943-2012). A prosa convergia em torno dos Rezende e afins, mas, em um belo dia ouvi pela primeira vez o sobrenome Paniago, quando ela contou que em sua terra natal - Uberlândia - havia um primo de segundo grau chamado Antônio Paniago. A partir dali, o inusitado sobrenome jamais sairia de minha mente.
Em visita a Uberlândia no ano de 2009, conheci o primo Waltecir Cardoso - neto de Miguel José Paniago - que interessado pela história da família e instigado por seu irmão Altair, escreveu o livro “Entre Parentes – Memória e Genealogia”. Rapidamente o li e o analisei, compreendendo a genealogia exposta e suas ligações. No entanto, todo bom autor tem seus padecimentos, ainda mais quando deseja provar algo que seja carente de comprovação documental. Assim, por mais que haja sólidas evidências, o fato permanece no campo da hipótese.
Na mesma semana marchei para a Catedral Santa Terezinha em busca de registros nos antigos livros paroquiais, após folhear minuciosamente páginas e páginas amareladas pelo tempo, um precioso registro apareceu. Em 27 de julho de 1875, na antiga Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo em Uberlândia casaram-se meus tetravôs Dâmaso Ferreira da Fonseca e Mariana Luciana de Rezende. Ao ler a filiação dos cônjuges, fiquei estupefato, pois, minha tetravó Mariana (1853-1918) era filha de Antônio Joaquim Paniago e Anna Maria de Rezende.
Por meio do mesmo esquema descobri que outra tetravó, Maria Magdalena de Jesus (1858-1922), era a filha caçula de Antônio Joaquim e Anna Maria. Assim, irrevogavelmente o sangue dos Paniago corria em minhas veias. Mas, afinal de contas, quem era esse casal? Provavelmente de origem espanhola, Antônio Joaquim Paniago chegou ao Brasil na primeira metade do século XIX e estabeleceu moradia na antiga Aldeia de Sant’Ana do Rio das Velhas, hoje Indianópolis (MG).
Já a mineira Anna Maria de Rezende era filha de Manoel Machado Rodrigues e Mariana Alves Rabello, que morrera antes da filha completar dois anos de idade. Coube sua criação a avó materna Luciana Alves de Rezende, que lhe deu o sobrenome. Aos dezesseis anos casou-se com Antônio Joaquim Paniago, com quem teve onze filhos, a saber: Antônio José Paniago, José Joaquim Paniago, Manoel Joaquim Paniago, João José Paniago, Bento José Paniago, Francisco Paniago, Anna Luciana de Rezende, Maria Rosa de Rezende, Maria Joana de Rezende, Mariana Luciana de Rezende e Maria Magdalena de Jesus. Como se nota, os homens herdaram o sobrenome do pai, enquanto as mulheres o da mãe.
O primeiro filho do casal, Antônio José, nasceu em janeiro de 1840 e foi batizado na Igreja Matriz da Aldeia de Sant’Ana a 19 do mesmo mês. Foram padrinhos o avô Manoel Machado Rodrigues e a bisavó Luciana Alves de Rezende, conforme se atesta no registro. Com os irmãos formou-se na lida diária da roça, na lavoura e na criação de animais, porém, o pai, lhe ensinaria algo mais, o ofício de carpinteiro, que o levaria mais tarde a fabricar carros de boi. Outro grande legado deixado aos filhos do casal foi à alfabetização, coisa rara na população rural do século XIX. Embora, a mãe Anna Maria fosse analfabeta, sua família possuía muitos letrados, o que certamente influenciou no aprendizado dos filhos.
Sábado, 2 de outubro de 1858. Uma triste notícia se abateu na Fazenda do Rio Claro, local de residência dos Rezende, Rabello e Paniago. O patriarca Antônio Joaquim Paniago faleceu deixando Anna Maria viúva aos 36 anos com onze filhos para criar. Antônio, o mais velho já contava com 19 anos e a caçula Maria Magdalena com apenas seis meses. Jovem maduro, trabalhador e conhecedor das coisas, emancipou-se por decisão do juiz de órfãos de Uberaba, que também o nomeou tutor dos irmãos menores.
 A ele cabia a administração de suas heranças até que alcançassem a maioridade, naquela época, obtida aos 21 anos. Assim, Antônio tornou-se o esteio da mãe, ajudando-a nos negócios da fazenda e na formação dos irmãos menores, que se debruçavam no trabalho. Eram 104 alqueires na Fazenda do Rio Claro e em torno de 24 alqueires repartidos entre as fazendas Rocinha, Registro, Macaúba e Taquaral. A maior parte adquirida por herança da família de Anna Maria e o restante por compras que Antônio Joaquim fizera.
O tutor cuidava também dos interesses de seus irmãos e lhes arrumava casamento, não antes de pagar uma taxa ao Estado, que expedia a devida licença. Com isso os irmãos menores eram emancipados e podiam receber suas heranças (homens), já às das mulheres eram repassadas a administração dos maridos, assemelhando-se a um dote. Nesta altura, Antônio José também encontrou sua companheira, Maria Cândida de Jesus, que pertencia à família Martins Veloso e, para homenagear o pai falecido, passou a assinar o mesmo nome, Antônio Joaquim Paniago.
Os primeiros filhos nasceram em São Pedro de Uberabinha, hoje Uberlândia-MG, porém, o futuro estava reservado bem distante dali. Após o final da Guerra do Paraguai em 1870, propagandeou-se no Triângulo Mineiro sobre as facilidades de adquirir enormes quinhões de terras devolutas nos sertões mato-grossenses ou no Sudoeste Goiano. Assim, chegaram os Cândido de Rezende a região de Terenos em 1871, os Lino de Rezende a região de Anhanduí, Campo Grande em 1875 e também alguns membros da família Carrijo.
Esporadicamente, chegavam a Minas, notícias da então Província do Mato Grosso, que incutiam em Antônio o desejo de seguir o rastro dos parentes e desbravar aquelas terras. Em Uberabinha nada mais o prendia, todos os irmãos estavam casados, com exceção da caçula que estava no convívio da mãe e do padrasto, Manoel Adriano da Silva.  Assim, o aventureiro com a esposa Maria Cândida e os filhos pequenos despediram-se de todos e partiram em carro de boi pela velha estrada em direção ao Mato Grosso.
Depois de percorrer aproximadamente 400 quilômetros, chegaram a Vila de Sant’Ana do Paranaíba, cujo território era disputado pelas províncias de Mato Grosso e Goiás. Descansaram por uns dias e pediram informações para seguir a jornada. Com o carro na estrada bateram para a região do Rio Verde e se estabeleceram na margem direita deste, cujo território pertencia à época, ao extenso município de Nioaque. O arraial mais próximo dali distava 180 quilômetros e possuía algumas choupanas dispersas e um comércio tímido. Era Campo Grande, que mais tarde, em 1889, tornar-se-ia distrito de Nioaque e dez anos depois, município autônomo.
 Da Fazenda Rio Verde - também chamada de Velha - localizada hoje no município de Ribas do Rio Pardo (MS), nasceria à frondosa árvore dos Paniago, cujos galhos e ramos se estenderiam pelos atuais estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Ali, em meados de 1880, Antônio Joaquim Paniago Filho começou sua vida nova, derrubando matas para o plantio e a criação de gado, para isso, teve que enfrentar feras e índios bravios. Mas, o que lhe faria mais conhecido em toda a região seria o ofício artesanal que o pai lhe ensinara, o de fabricar carros de boi. Em pouco tempo seus carros tornaram-se afamados e inúmeros fazendeiros dos sertões do antigo Mato Grosso vinham lhe fazer encomendas. Enquanto, ele se entretinha com a confecção dos carros, os filhos ficavam por conta da lida da fazenda.
Na nova terra, Antônio Joaquim e Maria Cândida teriam mais filhos, onze ao todo, alguns eram mineiros e outros mato-grossenses. Sendo eles: Rosalina Maria de Rezende (1865), Antônio Martins Paniago (1866), José Martins Paniago (1872), Elias Martins Paniago, Manoel Martins Paniago, Bento Martins Paniago, Deolinda Maria, Cândida Maria (1881), Genoveva Maria, Maria Jesuína e Lucinda Maria de Rezende. A infância trazia poucas diferenças da vida adulta, pois, aprendia-se desde cedo a apartar o gado, a moer cana no engenho e a capinar, dentre outros. Em alguns anos, os filhos já estavam crescidos e na “idade de casar” e o que os pais decidissem, estava irremediavelmente decidido, pois, os casamentos eram arranjados. Restava então, marcar a cerimônia na Igreja ou esperar o padre em dia de desobriga.
De acordo com as fontes acessadas, dentre elas, o livro Família Augusto Paniago Nogueira, publicado pelo primo João Batista Nogueira em 2010, tentamos expor o caminho seguido pelos filhos do casal patriarca. Rosalina Maria de Rezende (1), a mais velha, casou-se com o mineiro Pedro Martins Pereira, fazendeiro do Alto Sucuriú com quem teve os filhos Maria Izabel, Manoel, José e Clemente Raimundo Pereira. Viúva, em 1896, une-se a Luiz Gonzaga Nogueira, também viúvo e morador da região do Rio Sucuriú, com o qual teve os filhos Augusto, Sebastião e Genoveva Nogueira. Casou-se novamente, em 1908, com João Maciel do Carmo e teve as filhas Angelina e Maria Olinda. Em 1935, falece Rosalina deixando grande descendência.
Aos 19 de outubro de 1866, nascia em São Pedro de Uberabinha (hoje Uberlândia-MG) Antônio Martins Paniago (2) que em 09 de novembro seguinte seria batizado na antiga Matriz de Nossa Senhora do Carmo e São Sebastião. O registro traz um detalhe interessante, pois, o sobrenome Paniago é apresentado sob a forma espanhola Paniagua. Criado nas terras sul-mato-grossenses casou-se primeiramente com Josefa Joaquina de Menezes, com quem teve os filhos Manoel Martins Sobrinho, casado com Guilhermina Garcia Martins; Emília Paniago, casada com Epaminondas Cândido; José Martins Sobrinho (Zeca Sobrinho); Francisco Martins Paniago; Maria Martins Paniago e Belmira Paniago. Viúvo, Antônio casou-se com Teresa Delfina de Jesus e tiveram os filhos João, Bertolino, Friciano, Josefa, Flausina, Rosário e Doralina, falecendo bastante idoso em fins da década de 1940.
Em sequência aos filhos de Antônio Joaquim e Maria Cândida, temos Maria Paniago (3) que no entender do escritor José Corrêa Barbosa, chamava-se Jesuína. Divergências do nome a parte, ela casou-se com Manoel Rodrigues Ferreira (Nina), com quem teve os filhos Josefa, Maria Feliciana, Maria Belonísia, Antônio, José, Manoel, Heliodoro, Elias, Francisco, Domingos, Onofre, Genésio e Álvaro, todos de assinatura Rodrigues Ferreira. Já, José Martins Paniago (4), nasceu em 20 de agosto de 1872 em Uberabinha, onde foi batizado. Com Maria Abadia Dias, filha de Luiz Gonzaga Nogueira e Maria Joaquina Dias casou-se, deixando os filhos Antônio, Belmira, Bertolino, Jovina, Severo, dentre outros, que levavam os sobrenomes Dias Paniago. No ano de 1922, faleceu José em sua fazenda, próxima ao Rio Verde.
Elias Martins Paniago (5) casou-se com sua sobrinha Maria Izabel, filha de Pedro Martins Pereira e Rosalina Maria de Rezende. Ao que se sabe, tiveram os filhos Camilo, Jacinto, Manoel, Olívia, Lourdes, Doralina e Targino. Em fotografia do ano de 1911, o casal e um filho pequeno aparecem vestidos elegantemente, no colete de Elias observa-se até mesmo um relógio de bolso, objeto caríssimo naquela época. Manoel Martins Paniago (6) casou-se com Deolinda de Rezende, homônima de sua irmã e se estabeleceu na região de Mineiros (GO). O casal deixou ao menos os filhos Alvina, Elias, Antônio, Delminda, Aristino, Genoveva, Maria Sebastiana, Maria Benedita, Maria Rita e Ibrantina, estas três últimas, religiosas da Congregação Salesiana. De um modo geral, os descendentes de Manoel e Deolinda concentram-se nas regiões de Mineiros, Santa Rita do Araguaia e Alto Araguaia.
Por sua vez, Deolinda Maria de Rezende (7) e Lucinda Maria de Rezende (8) casaram-se com dois irmãos, respectivamente, José Luiz Nogueira e João Luiz Nogueira. Estes eram filhos de Luiz Gonzaga Nogueira e sua primeira esposa Maria Joaquina Dias. Deolinda faleceu em 1924 e Lucinda em 1945, deixando vasta descendência. Cândida Paniago (9) era casada com Luiz Cândido Pereira, cujos filhos desconhecemos. Por último, temos Genoveva (10) e Bento (11), falecidos provavelmente na infância.
Pouco depois do estabelecimento de Antônio Joaquim Paniago na Fazenda Rio Verde, chega à região seu irmão Bento José Paniago e família, que adquire a Fazenda Estiva, uma propriedade de 5000 mil hectares. Onde com sua esposa Maria Rita de Cássia cria nove filhos. Com a morte desta em 1892 e também devido a querelas familiares, vendeu a propriedade e seguiu para a região de Coxim. Em Jataí (GO), casou-se no ano de 1893, com Amélia Basília de Jesus, tendo mais quinze filhos. Não tardou para que Bento se tornasse um fazendeiro rico e bem sucedido, em sua fazenda de Jataí, além da lavoura e criação de gado, possuía três empreendimentos, sendo um engenho de açúcar, um engenho de serra e uma olaria. Enquanto que, na fazenda de Coxim, dedicava-se especificamente à criação de gado, assim, dividia-se entre os dois locais. Em torno dos 60 anos de idade, morreu Bento José Paniago na cidade de Jataí em 1915, deixando os filhos Antônio, Joaquim, Maria, Zeferino, Luiz, Francisco, José, João e Virgilina da primeira união. Além de Pedro, Custódio, Belmiro, Sebastião, Manoel, Basílio, Maria, Sebastiana, Laurinda, Luiza, Idalina, Etelvina, Laudelina, Jesuína e Lídia do segundo enlace.
O fato é que ao sair do Triângulo Mineiro para desbravar as terras do antigo Mato Grosso em fins do século XIX, os pioneiros da família Paniago edificaram uma progênie numerosa e abençoada, que tem no trabalho árduo uma das suas maiores marcas. Então, nada mais justo do que rememorarmos a história de nossa família, cuja árvore se destaca pelos bons frutos.

REFERÊNCIAS:

BARBOSA, José Corrêa. A saga dos Rodrigues: 150 anos de história em Mato Grosso do Sul. Campo Grande, IHGMS, 2005.
CARDOSO, Waltecir José. Entre Parentes: História e Genealogia. Uberlândia: Composer, 2005.
CUNHA, Marlei. Costa Rica: História e Genealogia. 2ª Ed. Costa Rica: Editora Caiapó, 2009.
NOGUEIRA, João Batista. Família Augusto Paniago Nogueira. Brasília: Duo Design, 2010.
Arquivo Público de Uberaba – Documentação do Poder Judiciário, varas cíveis.
Arquivo da Diocese de Uberlândia – Livros de registros paroquiais de Indianópolis e Uberlândia.
Documentos do acervo particular do autor.


Artigo publicado na Revista Comemorativa da Família Cândido e Paniago, lançada em 6 de setembro de 2018 no I Encontro da Família em Paraíso das Águas - MS. 




Editorial: Marlei Cunha; Arte e diagramação: Terena Cunha; Pesquisadores e redatores: Daniel Alves Rezende, João Batista Nogueira, Marlei Cunha, Ronildo Garcia e Waltecir Cardoso.




[1] Nasceu na cidade de Anápolis (GO) no ano de 1990. É graduado em História pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e Pós-Graduado em Docência Universitária pela Faculdade Católica de Anápolis.  Em 2014, publicou seu primeiro livro: De Antas a Anápolis – a História de formação do Município” e editou em 2016, o livro-álbum “Diocese de Anápolis – 50 Anos”. Desde o ano de 2008, dedica-se as pesquisas genealógicas no intuito de aprofundar sobre a história familiar. É pentaneto de Antônio Joaquim Paniago e Anna Maria de Rezende. 



Daniel Rezende - © 2019 - Todos os direitos reservados

22 comentários:

  1. A serenidade dos meus amigos Paniagro me surpreende.Íntegros e conservadores do nome que carregam.

    ResponderExcluir
  2. Parabéns os nossos antepassados! E orgulho de ser uma Paniago !!!

    ResponderExcluir
  3. Parabéns os nossos antepassados! E orgulho de ser uma Paniago !!!

    ResponderExcluir
  4. Parabéns os nossos antepassados! E orgulho de ser uma Paniago !!!

    ResponderExcluir
  5. Que legal sou tratamento de Tereza Delfina de Jesus Neto de Rosária Martins paniago e filho do meio de Belonizia Cassimiro martins estou muito orgulhoso de minha árvore genealógica sou Marcolino Cassimiro lopes Neto. Nascimento Fazenda Santa Rosa que antes era fazenda ribas de rio pardo minha parteira Josefa minha tia irmã de minha vó querida Rosária Martins paniago

    ResponderExcluir
  6. Que espetáculo de história, me.chamo Frederico Alves Paniago, neto de Antônio José Paniago, bisneto de José Martins Paniago (4), nascido em 20 de agosto de 1872 em Uberabinha, onde foi batizado. Com Maria Abadia Dias, filha de Luiz Gonzaga Nogueira e Maria Joaquina Dias casou-se, deixando os filhos Antônio, Belmira, Bertolino, Jovina, Severo, dentre outros, que levavam os sobrenomes Dias Paniago. No ano de 1922, faleceu José em sua fazenda, próxima ao Rio Verde. Eu queria um exemplar, como consigo ????

    ResponderExcluir
  7. Que legal! Sou Sandra Candida de Jesus filha de Flávio Candido Lemes e Nair de Jesus Miranda,neta de Francisco Candido Lemes e Maria Badia Garcia ( avós paternos) sou nascida em Paraíso das Águas,MS. Gostaria de conhecer mais sobre a minha família.

    ResponderExcluir
  8. Achei intereinteressantíssima essa história.
    Sou Jair de Alcântara Paniago, Neto de Adelino de Alcântara Paniago, que nasceu em Catalão/GO, com procedência de Uberlândia. No entanto, meu avô disse a mim algumas vezes que seus parentes teriam vindo da Espanha, mais precisamente do Basco Espanhol, região da Catalunia.
    Tenho muita vontade de esclarecentos sobre esses Paniago que vieram aportar em Catalão.
    Meu pai, Francisco de Alcantara Paniago, nasceu em Corumbaiba/GO.
    Finalizo parabenizando pelo belíssimo trabalho.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. bom dia! Sou Silvana Araújo Martins, neta de Hildebrando Carlos de Araújo e Maria Ribeiro de Deus, filho de Miguel Carlos de Araújo e Maria Rita Paniago. É com muita tristeza que informo o falecimento de minha tia-bisavô Joana Batista Naves esposa de meu tio-bisavô Arthur Carlos de Araújo, filho do casal Miguel Carlos de Araújo e Maria Rita Paniago(filha de Pracidina Rita Paniago), moradores da cidade de Claudinapolis(próxima a Goiânia), meu Bisavô Miguel, doou parte de suas terras, construiu a igreja, fez o loteamento de parte da cidade. O nome vem em referência a sua amada esposa Rita CLAUDINA Paniago. Os Paniagos se espalharam pelo Brasil, os de cá, retornaram ao Mato Grosso em busca de terras maiores. Espero tê-lo ajudado.

      Excluir
  9. Sou bisneta de Rita ClaudinaPaniago, cujo esposo Miguel Carlos de Araújo, fundou e deu parte das terras de Claudinapolis em sua homenagem!
    Atravessaram o rio Corumbá em 1888, vinham de Corumbaíba, Areão e das Minas Gerais. Meu bisavô(puxador de terços na cidade de Areão), não durou muito tempo aqui no sertão(enviuvou e logo depois foi assassinado). Fim!

    ResponderExcluir
  10. Meu pai é neto de Bertolino Paniago,esse casal de irmãs que se casaram com os dois irmãos um desse casal foi avô da minha avó,meu pai já havia me contado essa história

    ResponderExcluir
  11. Sou Paniago. Sou neta de José Borgens Paniago.

    ResponderExcluir
  12. Meu avô José Paniago teve o primeiro hotel em Brasília. Hotel Brasília

    ResponderExcluir
  13. Somos de uberlandia triângulo Mineiro

    ResponderExcluir
  14. Olá sou neta do Emídio Rodrigues Paniago que vivia em Mato Grosso e tinha irmãos tb em Santa Rita do Araguaia

    ResponderExcluir
  15. Meu nome é Fabrício Fernandes Paniago será que são meus antecepassado.

    ResponderExcluir
  16. Eu sou Carlos Cassemiro Martins Filho dê Rosária Martins paniago filha dê Antônio Martins paniago e Tereza Delfino de Jesus minha mãe tevê 12 filhos com o meu pai ferroviário chamado Marcolino Cassemiro dá Silva o mais velho era Benedito Cassemiro Martins Odair Cassemiro Martins doracy Cassemiro Martins belonizia Cassemiro Martins Dorothy Cassemiro Martins labibe Cassemiro Martins Eurípedes Cassemiro Martins Moisés Cassemiro Martins Paulinho Cassemiro Martins Vinício Cassemiro Martins

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Dos 12 filhos dá Rosária aqui dito faltou o Pedro Paulo Cassemiro Martins

      Excluir
  17. O meu maior orgulho de ser um paniago foi pôr ter convivido com meu avô Antônio Martins paniago na sua cede na fazenda chamada Ribeirãozinho às margens direita do Rio pardo no município de Ribas do Rio pardo onde mais tarde com a morte do meus avós minha mãe dona Rosária Martins paniago vinha erdar a sua fazenda chamada fazenda Santa Rosa onde eu estive o previlegio dê morar pôr muintos anos e ter tido o nascimento do meu primeiro Filho Eleison Emanuel Martins nascido no quarto dá minha mãe avó dele é encima da cama dela na ocasião o parto foi normal é feito pelos meus tios Izaltino Gondim e Josefa paniago Gondim ambos visinhos nosso dê fazendas esse fato mexe muito comigo hoje aos meus 86 anos porque cada vez que eu vejo o meu filho já dê cabeça e barba branca eu volto lá atrás no tempo que eu vive no casarão do meu avô Antônio Martins paniago me chamando minino vem aqui e também me lembra dá minha mãe me convidando pra gente ir moer cana fazer farinha portilho e raspa dê mandioca ver o meu filho me traz lindas lembranças do meu passado na fazenda do meu avô e dá minha mãe tempos que não voltam mais tenho muito orgulho de fazer parte da família paniago..

    ResponderExcluir
  18. Eu estava tão feliz que até esqueci de colocar o nome dps outros três filhos meus osmer Ubirajara Martins Kelly Ani kerber Martins e Gisele Liliane Martins

    ResponderExcluir
  19. Sou Gerson Antônio paniago, que era pra chamar Gerson bento Paniago, meu pai = Braulino bento paniago que é filho de José bento paniago e teodorica maria de Jesus, gostaria muito que alguém me ajudace a encontrar meu bisavô

    ResponderExcluir